quarta-feira, 2 de dezembro de 2009





Nascido na cidade italiana de Pisa, em 15 de Fevereiro de 1564, foi um dos maiores nomes da Ciência moderna.
Filho de Vicenzo Galilei, músico nobre da cidade.
Desde cedo, era excelente estudante.


Quando sua família se mudou para a cidade de Florença, em 1574, Galileu passou a estudar em uma cidade vizinha, onde era educado por monges do mosteiro de Camaldolense.


Sete anos depois, voltou à sua cidade natal, para estudar Medicina, segundo o desejo do pai.
No entanto, era desinteressado, e gastava seu tempo fazendo experimentos com balas de canhão, soltadas de tábuas de diferentes inclinações e observava onde paravam.


Usando das mesmas balas, fez experimentos e cálculos, que o levou a descobrir que o alcance máximo da bala era obtido ao lançar a mesma a 45 graus com a horizontal.
Foi nessa época que descobriu como fazer a balança hidrostática (invenção que, mais tarde, iria dar origem ao relógio de pêndulo, a partir da lei do isocronismo), a partir de observações na oscilação de um lustre da igreja de Pisa.


O interesse na Física (Ciência considerada de sonhadores, na época) e na Matemática o levou a largar a Medicina (em 1585) para dar palestras na Academia de Florença por alguns anos.
Nessa época, passava muito de seu tempo tentando imaginar explicações matemáticas para o movimento de corpos.


Por volta de 1600, Galileu construiu seu próprio telescópio, a partir de meras descrições.
Seu mérito, porém, foi apontá-lo para o céu.
Isso fez com que ele descobrisse muitas coisas novas.
De fato, descobriu tanto que escreveu e publicou o Siderado Nuncius (o Mensageiro das Estrelas).


Em 1533, o matemático e astrônomo polonês Nicolau Copérnico havia publicado uma grande obra que defendia a teoria que a Terra se move em torno do Sol.
A teoria foi defendida e desenvolvida por Galileu e seu contemporâneo Johannes Kepler, que descreveu a trajetória elíptica dos planetas. Galileu, ao afirmar que a teoria de Copérnico era correta (negando os ensinamentos de Ptolomeu e Aristóteles, considerados, pela Igreja, como verdade absoluta), foi intimado a não divulgar suas idéias.

Galileu foi o primeiro a contestar as afirmações de Aristóteles, que, até aquele momento, havia sido o único a fazer descobertas sobre a física.

Neste período ele fez a balança hidrostática, que, posteriormente, deu origem ao relógio de pêndulo.

A partir da informação da construção do primeiro telescópio, na Holanda, ele construiu a primeira luneta astronômica e, com ela, pôde observar a composição estelar da Via Látea, os satélites de Júpiter, as manchas do Sol e as fases de Vênus.

Esses achados astronômicos foram relatados ao mundo através do livro Sidereus Nuntius (Mensageiro das Estrelas), em 1610.
Foi através da observação das fases de Vênus, que Galileu passou a enxergar embasamento na visão de Copérnico (Heliocêntrico – O Sol como centro do Universo) e não na de Galileu, onde a


Terra era vista como o centro do Universo.
Por sua visão heliocêntrica, o astrônomo italiano teve que ir a Roma em 1611, pois estava sendo acusado de herege.

Condenado, foi obrigado a assinar um decreto do Tribunal da Inquisição, onde declarava que o sistema heliocêntrico era apenas uma hipótese.

Contido, em 1632, ele voltou a defender o sistema heliocêntrico e deu continuidade aos seus estudos.

Aceleração da gravidade

É a aceleração q um corpo material adquire provocada pela atração gravitacional de um outro corpo sobre ele. A aceleração da gravidade representada pela letra "g", não é uma constante. Ela depende do local onde a medimos.assim o valor da aceleração da gravidade na superfície de cada corpo celeste irá variar, dependendo da massa deste corpo. Na superfície da Terra o valor adotado para a aceleração da gravidade foi estabelecido pelo Comitê Geral de Pesos e Medidas, em 1901. Dizemos que, a 45o de latitude e ao nível do mar, a aceleração da gravidade na superfície da Terra é igual a 9,80665 m/seg2.

Então, a intensidade do campo gravitacional ou aceleração da gravidade é dada por :

A seguir, uma tabela com os valores das variações da aceleração da gravidade terrestre com a altitude :

Com base na tabela acima, mostraremos o comportamento da aceleração gravitacional, em relação a uma determinada altura da superfície, através de um gráfico :

Quando se leva em conta o efeito da rotação da Terra, o peso só coincide com a força gravitacional nos pólos. O campo gravitacional é variável com a latitude, pois a força gravitacional é decomposta em peso (P) e em força centrípeta (Fc).

Gravitação Universal


A lei da gravitação universal, proposta por Newton, foi um dos maiores trabalhos desenvolvidos sobre a interação entre massas, pois é capaz de explicar desde o mais simples fenômeno, como a queda de um corpo próximo à superfície da Terra, até, o mais complexo, como as forças trocadas entre corpos celestes, traduzindo com fidelidade suas órbitas e os diferentes movimentos.

Segundo a lenda, Newton, ao observar a queda de uma maça, concebeu a idéia que ela seria causada pela atração exercida pela terra. A natureza desta força atrativa é a mesma que deve existir entre a Terra e a Lua ou entre o Sol e os planetas; portanto, a atração entre as massas é, com certeza, um fenômeno universal .

Podemos, ainda, enunciar a lei da gravitação universal do seguinte modo: Dois corpos se atraem gravitacionalmente com força cuja intensidade é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre seus centros de massa.

Satélites



Um satélite é basicamente qualquer objeto que dá voltas em torno de um planeta em um trajeto circular ou elíptico. A Lua é o satélite natural e original da Terra, mas existem muitos outros, feitos pelo homem (artificiais), geralmente próximos à Terra.




tipos de órbitas de satélites?




Órbitas geoestacionárias :




são aquelas nas quais o satélite está sempre posicionado no mesmo ponto sobre a Terra. Muitos satélites geoestacionários estão acima de uma faixa ao longo do equador, com altitude de aproximadamente 35.786 km, ou quase um décimo da distância até a Lua. A área de "estacionamento de satélites" está se tornando cada vez mais congestionada pelas centenas de satélites de comunicação, de televisão e meteorológicos. Cada um deles precisa estar muito bem posicionado para evitar a interferência com sinal de satélites adjacentes.




Satélite natural :


Um satélite natural ou planeta secundário é um corpo celeste que orbita um planeta ou outro corpo menor. Dessa forma, o termo satélite natural poderia se referir a planetas pequenos orbitando em volta de outros planetas .



Há 240 objetos no sistema solar classificados como luas. Dentre esses, 166 orbitam 8 planetas, 4 orbitam planetas e mais algumas dezenas orbitam corpos menores do sistema solar.





Satélite artificial :





Um satélite artificial é qualquer corpo feito pelo homem e colocado em órbita ao redor da Terra ou de qualquer outro planeta.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Questões de Vestibular

1. (FUNREI-97) Duas, entre as luas de Júpiter, Têm raios de órbitas que diferem por um fator de 2. Qual a razão entre os seus períodos de revolução?

  1. 2,83
  2. 0,71
  3. 2,00
  4. 0,35

3. (Direito. C.L.-97) Tendo em vista as Leis de Kepler sobre os movimento dos planetas, pode-se afirmar que:

  1. a velocidade de um planeta, em sua órbita, aumenta à medida que ele se afasta do sol.
  2. o período de revolução de um planeta é tanto maior quanto maior for sua distância do sol.
  3. o período de revolução de um planeta é tanto menor quanto maior for sua massa.
  4. o período de rotação de um planeta, em torno de seu eixo, é tanto maior quanto maior for seu o período de revolução.
  5. o sol se encontra situado exatamente no centro da órbita elíptica descrita por um dado planeta

4. (UNIPAC-97) Um satélite (S) gira em torno de um planeta (P) numa órbita circular. Assinale, dentre as opções abaixo, aquela que melhor representa a resultante das forças que atuam sobre o satélite.



7. (PUC99) A Terceira Lei de Kepler afirma, no caso de planetas de órbita circular, que o quadrado do tempo gasto para dar uma volta completa em torno do Sol é proporcional ao cubo do raio da órbita desse planeta. Sabendo que o movimento desses planetas é uniforme, pode-se concluir que, para eles, sua velocidade na órbita em torno do Sol é:

  1. diretamente proporcional ao raio da órbita.
  2. inversamente proporcional ao raio da órbita.
  3. inversamente proporcional ao quadrado do raio da órbita.
  4. inversamente proporcional à raiz quadrada do raio da órbita.
  5. diretamente proporcional ao quadrado do raio da órbita.


9. (PUC 98) A figura abaixo representa o Sol, três astros celestes e suas respectivas órbitas em torno do Sol: Urano, Netuno e o objeto recentemente descoberto de nome 1996 TL66.

Analise as afirmativas a seguir:

  1. Essas órbitas são elípticas, estando o Sol em um dos focos dessas elipses.
  2. Os três astros representados executam movimento uniforme em torno do Sol, cada um com um valor de velocidade diferente da dos outros.
  3. Dentre todos os astros representados, quem gasta menos tempo para completar uma volta em torno do Sol é Urano.

Assinale:

  1. se todas as afirmativas são corretas.
  2. se todas as afirmativas são falsas.
  3. se apenas as afirmativas I e II são corretas.
  4. se apenas as afirmativas II e III são corretas.
  5. se apenas as afirmativas I e III são corretas.


16. Um satélite da Terra está descrevendo uma órbita elíptica estável, como se mostra na figura abaixo:

(A e B são pontos da trajetória)

Podemos afirmar em relação ao satélite que:

  1. Sua velocidade é maior quando está em A
  2. Sua aceleração é maior quando está em B
  3. Sua velocidade é constante
  4. Sua velocidade diminui de B para A
  5. Sua velocidade aumenta de A para B

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Johannes Kepler






As 3 leis de Johannes Kepler:

1ª lei: Qualquer planeta gira em torno do Sol, descrevendo uma órbita elíptica, da qual o Sol ocupa um dos focos.

2ª lei: A reta que une um planeta ao Sol "varre" áreas iguais em tempos iguais.

3ª lei: Os quadrados dos períodos de revolução dos planetas são proporcionais aos cubos dos raios de suas órbitas.


Terceira Lei de Kepler





"Os quadrados dos períodos de revolução dos planetas são proporcionais aos cubos dos eixos máximos de suas órbitas".



Complicadinho isso, não? Mas fica simples quando a gente fala de outro jeito. Esta lei nos diz que existe uma relação entre a distância do planeta e o tempo que ele demora para completar uma revolução em torno do sol. Portanto quanto mais distante ele estiver mais tempo levará para completar sua volta em torno do Sol.





Dessas 3 leis, o físico inglês Isaac Newton deduz as características das forças que agem sobre os planetas devido à presença do Sol. Em 1687 publica "Principia" onde conclui:



Da primeira lei de Kepler que a força que atua constantemente sobre o planeta tem sua linha de ação passando pelo Sol, para o qual é dirigida. Portanto o Sol, nosso astro-rei, tudo atrái. Da segunda que essa força é também inversamente proporcional ao quadrado da distância entre o sol e o planeta. Ou seja, que quanto mais perto o planeta está maior é a força de atração do Sol. E da terceira que devido ao sol, a força que age constantemente sobre o planeta, além de ser central, estar dirigida para o Sol e ser inversamente proporcional ao quadrado da distância, é diretamente proporcional à massa do planeta. O coeficiente de proporcionalidade independe do planeta. Essa é difícil, hein. Ele repete as duas primeiras conclusões e acrescenta que "tamanho é documento". Na verdade o que interessa aqui é a massa do planeta.



Biografia
Johannes Kepler, nascido em 27 de dezembro de 1571 na cidade de Weil der Stadt na Swabia, na Alemanha Sul-Ocidental. Em 1584 entrou no seminário protestante em Alderberg, e em 1589 na Universidade Protestante de Tubingen, no qual estudou teologia, filosofia, matemática e astronomia.
Poucos dias antes de tornar-se um sacerdote, recebeu uma proposta de professorado em astronomia na cidade de Graz, na província austríaca de Styria, desistindo da carreira eclesiática.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Nicolau Copérnico

Nicolau Copérnico nasceu em Torun, Polônia em 1473, defendia a idéia do Heliocentrismo, teoria de que todos os planetas, inclusive a Terra giravam em volta do Sol. Antes dessa teoria, a verdadeira tese era de Claudio Ptolomeu, a teoria de que era um sistema Geocentrico.
Alem do mais, não era apenas Copérnico que eram contra esas ideia, muitos estudiosos não acreditaram na teoria de Ptolomeu, porém foi o fundador da astronomia moderna. Entretanto a tese de Copérnico foi aceita somente após o surgimento de Galileu Galilei, que provou com o auxílio de um telescópio.

Biografia
Nikolaj Kpernik (em latim Copérnico), nasceu em Torun, Polônia, em 1473. Entrou para o clero, estudou na Universidade de Cracóvis e em Bologna, Itália. Em 1501 voltou a Polônia, tornando-se padre de Frombork, que se auto-descreveu sendo "o canto mais longíquo da Terra". Fez muito pela sua cidade, defendendo seu país nas lutas contra os cavaleiros teutónicos, desenvolveu atividades locais como médico e administrador. Porém seu interesse estava na Astronomia.
Copérnico verificou de que a teoria de Ptomlomeu era complicada e não estava satisfeito. Primeiramente trocou a Terra pelo Sol, na posição central. A tese poderia estar praticamente completa em
1533, mas não a publicou por saber de que a Igreja o acusaria de heresia, ja que tirando a Terra do centro do universo ia contra a Igreja. Em 1543, quando a beira da morte, concordou com sua impressão. Embora algumas de suas ideias estivessem erradas, esse era o passo de que os astronomos sucessores construissem a sua tese.